Mogi-Guaçu
localiza-se na região noroeste do Estado, a 50 km de
Campinas e a 172 km da capital. Pertence à região administrativa
de Campinas, formada por 90 municípios e com quase 5,5 milhões
de habitantes.
As principais estradas de acesso são a SP-340, que faz a conexão
com Campinas, e a SP-342, recentemente duplicada, que liga o município
a Espírito Santo do Pinhal. Dispõe, também, de transporte
ferroviário de carga e passageiros pela Malha Paulista (antiga
Fepasa). Fica a 90 km da Hidrovia Tietê-Paraná e a 236 km
do Porto de Santos. Em Moji-Mirim, cidade com a qual é quase conurbada,
existe um aeroporto regional e o Aeroporto Internacional de Viracopos
dista 70 km de Mogi-Guaçu.
Foi uma das primeiras cidades paulistas atendidas pela rede de abastecimento
de gás natural proveniente do Gasoduto Bolívia–Brasil.
O município é um importante centro de negócios, com
terras férteis e planas, responsáveis pela alta produtividade
das culturas de cana-de-açúcar e cítricos, e um diversificado
parque industrial.
Mogi-Guaçu oferece boas oportunidades de investimento, tanto na
área industrial como rural. A cidade reúne grandes indústrias,
inclusive multinacionais, e tem uma área rural de 846,7 km2, que
abriga importantes projetos agropecuários, onde foram produzidas,
em 2002, 459 mil toneladas de laranja, 56 mil toneladas de tomate, 560
mil toneladas de cana-de-açúcar e milhões de litros
de leite.
Além disso, está próxima às estâncias
turísticas do Circuito das Águas.
Graças às suas excelentes jazidas de argila, a partir de
1895, Mogi-Guaçu começou a desenvolver a indústria
cerâmica, quando o Padre Armani, engenheiro e marmorista italiano,
montou a primeira olaria do município, fabricando apenas tijolos.
Em 1950, foi fundada a Cerâmica Mogi-Guaçu, que iniciou a
produção de ladrilhos cerâmicos no Brasil.
Além da cerâmica de revestimento, as atividades industriais
predominantes no município estão voltadas aos setores metalúrgico,
alimentício e de papel e celulose.
Entre as principais empresas, destacam-se: International Paper, Mahle
MMG/IWEGA, Mahle Metal Leve, Corn Products, Cerâmica Chiarelli,
Cerâmica Lanzi, Cerâmica Ypê, Refratários Paulista,
Sandvik–Villares Wire, Saad & Cia. Calçados, Siti Equipamentos
p/ Ind. Cerâmica e Jobel Metais Sanitários.
Atendem a população com o Hospital Municipal Tabajara Ramos,
referência regional em Oncologia, a Santa Casa de Misericórdia
e o Hospital São Francisco.
A cidade abriga duas instituições de ensino superior: um
campus das Faculdades Integradas Maria Imaculada – FIMI, onde são
oferecidos cursos de graduação em Pedagogia, Letras, Matemática,
Química, Biologia e Serviço Social; e a Faculdade Municipal
Prof. Franco Montoro –
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FMPFM (mantida pela Fundação
Educacional Guaçuana – FEG), com Engenharia Ambiental e Administração
– Habilitação em Comércio Exterior; podendo
contar também com a excelente estrutura universitária da
vizinha Campinas.
No Centro Guaçuano de Educação Profissional –
Cegep, são ministrados cursos técnicos de nível médio
nas áreas de Administração, Informática, Eletrônica,
Edificações e Ciências Contábeis. Há,
ainda, uma unidade local do Senai.
A principal atração turística da cidade é
o Rio Mogi-Guaçu. Só em território guaçuano,
existem duas cachoeiras. Na Cachoeira de Cima foi construída uma
pequena central hidrelétrica que formou um lago com mais de oito
km de extensão. Na Cachoeira Pádua Sales, no distrito de
Martinho Prado, estão reunidos diversos ranchos de pesca. Mogi-Guaçu
possui, ainda, o Parque Chico Mendes (com zoológico e área
de preservação ambiental), o Jardim dos Lagos (equipamento
público com pedalinho e outras atrações), uma ponte
metálica importada da Inglaterra e montada em 1904, e uma estação
ecológica, a Fazenda Campininha.
A International Paper (antiga Champion Papel e Celulose) vai criar uma
Reserva Particular de Patrimônio Natural – RPPN, com 536 hectares,
no Horto São Marcelo, de propriedade da empresa. A área
dessa reserva corresponde praticamente à soma de todas as RPPN
existentes no Estado. Atualmente, há, no país, 259 reservas
particulares certificadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, e 13 delas localizam-se
em território paulista, cobrindo um total de 543 hectares.
Outros atrativos são a Igreja Nossa Senhora do Rosário e
a Igreja Imaculada Conceição. O Centro Cultural de Mogi-Guaçu,
cujas obras ficaram paralisadas por muitos anos, está em fase final
de construção.
Mogi-Guaçu tem um clube recreativo de alto padrão, com piscinas,
saunas, quadras poliesportivas, salões de baile e outros equipamentos
de lazer. Existem outros quatro clubes de padrão médio,
além de 12 centros esportivos municipais, equipados com campo de
futebol, piscinas, quadras de tênis, futebol de salão, basquete,
vôlei e handebol.
O município possui quatro condomínios residenciais de alto
padrão – um horizontal (Portal Flamboyant) e três verticais
(Santa Mônica, Portinari e Porto Rico).
A rede geral de água e esgoto do município atende 95% da
população.
A cidade conta com dois hotéis – Baradah e Taguá –
equipados com salas para convenções, e outros, como Dourado,
Farol Viajantes, Guaçu Veneza, São Francisco e São
Paulo.
Há onze agências bancárias, serviços de locação
de veículos, 18,3 terminais telefônicos para cada grupo de
100 habitantes, serviços de telefonia celular móvel, dois
jornais, três emissoras de rádio (uma AM e duas FM) e provedores
de acesso à Internet.
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