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    Bandeira
 
 
Você sabia que a Bandeira Paulista, cujo modelo se originou da proposta do escritor e jornalista Júlio Ribeiro, em 1888, pouco após a Abolição da Escravatura, só foi oficializada mais de meio-século depois?

A história foi assim: em 16 de julho de 1888, Júlio Ribeiro, fundador do jornal "O Rebate", que fazia campanha pela República, lançou nas páginas de seu periódico a proposta de criação da bandeira de São Paulo.
  Ela foi descrita assim:

"(a bandeira) simboliza de modo perfeito a gênese do povo brasileiro, as três raças de que ela se compõe - branca, preta e vermelha. As quatro estrelas a rodear um globo, em que se vê o perfil geográfico do país, representam o Cruzeiro do Sul, a constelação indicadora da nossa latitude astral ... Assim, pois, erga-se firme, palpite glorioso o Alvo-Negro Pendão do Cruzeiro!!!"
  A adoção da bandeira como símbolo dos paulistas tomou força apenas às vésperas do Movimento Constitucionalista de 32. Mas, Getúlio Vargas, durante o Estado Novo, suspendeu o uso dos símbolos nacionais, incluindo a bandeira paulista, que só seria oficializada em 27 de novembro de 1946, sob o Decreto-lei 16.349 da Constituição Federal, que devolve aos Estados e municípios o direito de cultivar símbolos próprios.
 
Fonte: Portal do Governo do Estado - 2005
 
    Brasão
 
  O Brasão de Armas do Estado de São Paulo, executado pelo escultor Luiz Morrone, foi instalado no Salão dos Despachos do Palácio dos Bandeirantes em 12 de março de 1987.

Fundido em bronze e esmaltado a fogo, pesa 150 kg. Foi descerrado no dia 16 de março de 1987, durante a primeira entrevista do Governador Orestes Quércia, no Palácio dos Bandeirantes.

O Brasão de Armas do Estado de São Paulo foi instituído por ocasião da Revolução Constitucionalista de 1932, pelo Decreto nº 5.656, assinado pelo Governador

  Pedro de Toledo, em agosto do mesmo ano.

Sua criação é do pintor Wasth Rodrigues, como símbolo da “Campanha Do Ouro para o Bem do Brasil”.

Utilizado até o Estado Novo, em 1937, quando então foi substituído por outros símbolos nacionais. Somente com a redemocratização do país e a nova Constituição de 1946 o brasão de armas reconquistou sua função simbólica.

O escultor Luiz Morrone executou a versão escultórica do Brasão.
 
DESCRIÇÃO DO BRASÃO DE ARMAS:
Heráldica:
“Em escudo português de goles, uma espada com o punho brocante sobre o cruzamento de um ramo de louro, à destra e um carvalho, à sinistra, passados em aspa na ponta, e acostada em chefe das letras SP, tudo de prata”.

Timbre:

“Uma estrela de prata”.

Suportes:
“Dois ramos de cafeeiro frutificado, de sua cor, passados em aspa na ponta”.

Divisa:
“Em listel de goles, brocante sobre o cruzamento dos
suportes, ‘Pro Brasilia fiant eximia’ de prata, cujo significado é ‘PELO BRASIL FAÇAM-SE GRANDES COISAS’”
 

OS ARTISTAS:

Wasth Rodrigues
(São Paulo, Brasil, 1881/ Rio de Janeiro, Brasil, 1957).
Pintor, desenhista, historiador, heraldista, paisagista e pesquisador. Em 1910 recebeu Prêmio Viagem à Europa. Trabalhou em Paris, na Academia Julian. Executou painéis de azulejos para diversos monumentos históricos: Obelisco da “Ladeira da Memória” em São Paulo;“Pouso de
Paranapiacaba”;“Rancho da Maioridade” e “Padrão do Lorena”; todos na antiga Serra do Mar. Fez quadros históricos, retratos e brasões para várias cidades.

  • Luiz Morrone
(São Paulo, Brasil, 1906/ São Paulo, Brasil, 1998).
Escultor, discípulo de Ettore Ximenes. Em 1958 recebeu o Prêmio Viagem ao País. Foi o autor dos bustos de Vital Brasil e Menotti Del Picchia. É também autor dos monumentos “Padre Anchieta” em Itanhaém, São Paulo, “Pedro Álvares Cabral” no Parque do Ibirapuera e “Cristóvão Colombo”, ambos na cidade de São Paulo.
 
    Hino Oficial do Estado de São Paulo - Hino dos Bandeirantes
Composição: Guilherme de Almeida
Paulista, pára um só instante
Dos teus quatro séculos ante
A tua terra sem fronteiras,
O teu São Paulo das "bandeiras"!

Deixa atrás o presente:
Olha o passado à frente!

Vem com Martim Afonso
a São Vicente!
Galga a Serra do Mar! Além,
lá no alto,
Bartira sonha sossegadamente
Na sua rede virgem do Planalto.
Espreita-a entre a folhagem de esmeralda;
Beija-lhe a Cruz de Estrelas
da grinalda!
Agora, escuta! Aí vem, moendo o cascalho,
Botas-de-nove-léguas, João Ramalho.
Serra-acima, dos baixos da restinga,
Vem subindo a roupeta
De Nóbrega e de Anchieta

Contempla os Campos de Piratininga!
Este é o Colégio. Adiante
está o sertão.
Vai! Segue a entrada! Enfrenta!
Avança! Investe!
 

Norte - Sul - Este - Oeste,
Em "bandeira" ou "monção",
Doma os índios bravios.

Rompe a selva, abre minas, vara rios;
No leito da jazida
Acorda a pedraria adormecida;
Retorce os braços rijos
E tira o ouro dos seus esconderijos!

Bateia, escorre a ganga,
Lavra, planta, povoa.
Depois volta à garoa!

E adivinha através dessa cortina,
Na tardinha enfeitada de miçanga,

A sagrada Colina
Ao Grito do Ipiranga!
Entreabre agora os véus!

Do cafezal, Senhor dos Horizontes,
Verás fluir por plainos, vales, montes,
Usinas, gares, silos, cais, arranha-céus!

  • HINO DOS BANDEIRANTES
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Fonte: Portal do Governo do Estado - 2005
 
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